Paulo Sérgio de Almeida, Carlos Henrique Ferreira Rocha, Paulo Sérgio Nogueira, João Marcos da Silva e Maurício Carvalho Oliveira são os novos diáconos da diocese, ordenados por Dom João Maria Messi (OSM), no ginásio da Ilha São João em Volta Redonda. O bispo os chamou ao altar e eles disseram Sim ao Senhor, juraram fidelidade, testemunho e obediência a Igreja e ao Pastor, o Bispo Diocesano.
Na homilia, Dom João agradeceu os familiares presentes na celebração e pediu mais oração para as vocações sacerdotais. “O diácono é o servidor do povo, aquele que vai ao encontro dos pobres, dos mais sofridos e injustiçados. A Igreja precisa de diáconos para o revigoramento missionário. Estamos investindo no diaconato permanente, que é uma maneira de fortalecer o compromisso, o que precisa da colaboração da família”, ressaltou Dom João, lembrando de São Estevão, o primeiro mártir diácono, apedrejado até a morte e São Lourenço, de Roma, que foi queimado vivo.
Os novos diáconos passarão por uma etapa curta de seis meses, onde cada um estará trabalhando nas pastorais, comunidades eclesiais das regiões pastorais e em breve serão ordenados presbíteros, de acordo com o Conselho Presbiteral e o Bispo.
“Agradeço a presença das comunidades e do povo que com esperança compareceram a esta celebração que coroa todo nosso processo de formação intenso desde a entrada no seminário até hoje”, disse o diácono João Marcos.
“É uma alegria podermos vivenciar agora como diáconos o que o Senhor Jesus nos confiou que é a sua missão. Quero estar ao lado dos mais necessitados sempre e agradecer a acolhida desta diocese”, comentou o diácono Carlos Henrique.
“Com o desejo dever cumprido e desta vez, inaugurando uma nova etapa, agradeço Dom João Maria Messi que nos recebeu e acompanhou nossa formação sendo um pai para todos nós”, afirmou o diácono Paulo Sérgio Nogueira.
O vigário geral da diocese, padre Bernardo Thus disse que a Igreja Diocesana vem crescendo na formação de seminaristas, diáconos e padres, mas a necessidade é muito maior para atender 12 municípios, com problemas sociais diferentes e desafiadores.
“Precisamos de muitos padres, porque tendo o sacerdote é a garantia de evoluirmos também em número de leigos e leigas. O diácono deve primeiro preocupar-se com os problemas sociais que afligem os mais pobres e ajudá-los a enfrentá-los, depois vem os outros compromissos mais eclesiais que exigem sua presença”, opinou padre Bernardo, acrescentando que o clero diocesano em sua maioria chega a uma faixa etária madura.
O reitor do Seminário Paulo VI, padre Paulo César, da Diocese de Valença confirma as palavras de padre Bernardo e elogiou a diocese pelo empenho na formação presbiteral.
“Formar um seminarista leva tempo, mas vale a pena. A diocese colhe os frutos de seu trabalho vocacional com mais cinco diáconos que vão fortalecer a Igreja local. É preciso continuar envolvendo mais jovens e fortalecer as pastorais vocacionais”, destaca padre Paulo César.
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