terça-feira, 27 de julho de 2010

Relíquias de Dom Bosco percorrem a América Central



As relíquias de São João Bosco chegaram nesta segunda-feira, 26, a Honduras, em mais uma etapa de sua peregrinação pela América Central, onde já passaram por Panamá, Costa Rica e Nicarágua.

Autoridades da Igreja Católica, jovens estudantes e o Prefeito de Tegucigalpa, Ricardo Álvarez, receberam as relíquias, que permanecerão na capital hondurenha até esta terça-feira, 27, quando serão levadas a El Salvador.

Na Nicarágua, as relíquias chegaram com um dia de atraso, devido ao mau tempo na região. No aeroporto de Manágua, estava presente inclusive o Presidente da República, Daniel Ortega, que deu as boas-vindas a Dom Bosco, sublinhando a importância do Santo como educador no país.

As relíquias de São João Bosco consistem na mão e no seu antebraço direito e uma urna com uma réplica em cera do santo italiano, que faleceu em 31 de janeiro de 1888, em Turim.

Tour do Rio passa por Volta Redonda na quinta, 29

Rio sediará 1ª grande competição internacional de ciclismo de estrada da América Latina

O Rio de Janeiro será sede da primeira grande competição internacional de ciclismo de estrada de alta performance da América Latina, reunindo as grandes estrelas mundiais dos pedais. De 28 de julho a 1º de agosto, a Cidade Maravilhosa e o interior fluminense serão palco do Tour do Rio, um desafio para atletas profissionais com 783 km de percurso. Como cenário, montanhas, praias, reservas naturais e mais de dez municípios envolvidos.

Idealizado pela Conexão, de Maria Luisa Jucá, o Tour do Rio é um projeto que com a bandeira do esporte movimenta todos os outros setores do país, como cultura, educação e sustentabilidade. Muito além de uma prova de resistência, velocidade e determinação, surge como um pontapé inicial para promover a bicicleta como esporte, como lazer e, especialmente como meio de transporte, diminuindo consequentemente a emissão de gases poluentes.

Um dos principais objetivos do projeto é garantir que os investimentos para a realização da competição possam gerar um legado positivo em todos os municípios do percurso e adjacências, antes, durante e depois da competição. Serão mais de 500 pessoas envolvidas nas provas e cerca de 150 atletas, com equipes convidadas segundo os critérios internacionais da União Ciclística Internacional (UCI).

“O Tour do Rio vai impulsionar a economia local de cada região, na proporção de suas participações. Isso será feito através da promoção turística, do fomento do ciclismo esportivo, de lazer e como meio de transporte, com ações de educação do trânsito e o desenvolvimento da cadeia produtiva do esporte no Estado do Rio de Janeiro”, revela Luisa Jucá, que espera mais de 200 mil pessoas ao longo do percurso.

Com a escolha do Rio de Janeiro como a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e a excelente oportunidade para o desenvolvimento esportivo e turístico do Estado, o Tour do Rio será um estímulo ao ciclismo brasileiro, com ações para formar uma nova geração de atletas na modalidade que mais distribui medalhas olímpicas (54 no total).

“O Brasil vive hoje uma incontestável saúde democrática e econômica, com amplo reconhecimento internacional. Dentro deste novo contexto, a cidade do Rio de Janeiro surge como sede natural de grandes eventos esportivos”, reforça o Ministro do Esporte, Orlando Silva.

Durante a competição, serão oferecidas atividades de entretenimento e lazer para o público nos intervalos da prova. Entre as cidades participantes estão Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Volta Redonda, Três Rios, Nova Friburgo e Cabo Frio.

“O Rio de Janeiro sempre foi a casa dos grandes eventos. E é nesse ambiente extraordinário de crescimento garantido que vamos receber o evento de ciclismo que vai inserir o Rio e o Brasil nos circuitos mundiais da categoria. O aspecto mais fantástico é que o Tour do Rio não ficará apenas na capital, mas passará por diversas regiões do nosso estado”, explica o governador Sérgio Cabral.

Faltando pouco mais de um mês para as provas principais, já foram realizados dois grandes eventos esportivos, a Copa Light e o Desafio 24 Horas, além de atendimentos diretos em Clínicas de Ciclismo e no projeto infantil, Adeus Rodinhas.

Antes do início do Tour do Rio será realizada ainda uma prova de espera, o Desafio de Montanha, em Itaipava (18 de julho), com a participação de atletas profissionais e amadores, e também um prólogo feminino, ao fim do Tour, no dia 1º de agosto. No dia 13 de junho, aconteceu o Circuito Estrada, na Enseada de Botafogo.

“O Tour está na classificação máxima das provas internacionais, nível 2.2., junto com as Voltas do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, estados onde o esporte está mais desenvolvido no Brasil”, explica o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcellos.

Atletas como a ciclista carioca Dani Genovesi, campeã da prova internacional Race Across America, disputada no ano passado, nos Estados Unidos, estão otimistas com a competição.

\\\\\\\"O Tour do Rio é um marco para o ciclismo do nosso estado e do Brasil, que irá fortalecer o esporte no Rio e tornar o nosso estado uma referência na modalidade\\\\\\\", conclui.

Veja o calendário da competição


• Ordem de Caravana – 27 de julho (terça-feira)
Local: Leme – Rio de Janeiro
Largada: 19h
A prova irá definir a ordem de partida das equipes na 1ª etapa.

• 1ª etapa - 28 de Julho (quarta-feira)
Rio de Janeiro / Angra dos Reis
Largada: 9h
Percurso: aproximadamente 170 KM

• 2ª etapa: 29 de Julho (quinta-feira)
Volta Redonda / Três Rios
Largada: 10h - Praça Sávio Gama (em frente a prefeitura)

Percurso: aproximadamente 160 KM

Ações locais: Passeio ciclístico envolvendo os alunos da rede Estadual de ensino fazendo intercâmbio com as escolas de Volta Redonda.

• 3ª etapa: 30 de julho (sexta-feira)
Três Rios / Nova Friburgo
Largada: 9h
Percurso: aproximadamente 157 KM

• 4ª etapa: 31 de julho (sábado)
Nova Friburgo / Cabo Frio
Largada: 9h
Percurso: aproximadamente 138 KM

• 5ª etapa: 1º de agosto (domingo)
Cabo Frio / Rio de Janeiro
Largada: 8h
Percurso: aproximadamente 158 KM

Fonte: PMVR

Flumisul começa em Barra Mansa


Barra Mansa


O prefeito de Barra Mansa, Zé Renato (PMDB), e outras autoridades fazem amanhã, às 16 horas, no Parque da Cidade, a abertura oficial da 12a edição da Flumisul (Feira Internacional de Negócios do Sul Fluminense). O evento vai até sábado, com horário de funcionamento das 16 às 23 horas. A feira é realizada pela Prefeitura de Barra Mansa, com promoção da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). Segundo os organizadores do evento, a expectativa é de que 80 mil visitantes passem pelo Parque da Cidade nos cinco dias.

Fonte: Diário do Vale

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Inveja. Você a tem?



Inveja.jpg
Representação pictórica da Inveja feita pelo pintor e arquiteto italiano Giotto

Diversos estudos já concluíram que a inveja é o “vício” mais conhecido da humanidade. Outros tantos, que é um dos mais influentes causadores da infelicidade do homem contemporâneo. Mas, afinal, de onde vem a inveja? Quando começou a se falar dela? Nesse artigo, nosso articulista aborda as origens e o panorama histórico desse mal, tão antigo, mas também tão atual e cada vez mais presente e ameaçador.


Inerente à sua natureza é a procura do homem pela felicidade, remédio para a atroz contingência que sente em si mesmo a cada momento. E nessa interminável busca, almeja uma situação edênica em que não sinta mais “as duas leis” em si, como se queixava o Apóstolo (cf. Rm 7, 23).

Com efeito, sente o homem o desregramento das paixões que o acompanham noite e dia, levando-o a viver numa constante batalha a fim de vencer as suas más inclinações. Com efeito, dentre os vários vícios contra os quais as mais nobres almas têm de lutar, um lhe é particularmente humilhante por sua malícia: a inveja. Este sentimento tão antigo e tão comum é um dos mais difíceis de ser eliminados, e que mais tem causado sofrimento à humanidade.

Nenhum juiz é tão rigoroso contra si mesmo como a inveja, pois continuamente aflige e castiga ao seu próprio autor. De acordo com Granada (1856, p. 126), “a inveja tortura quem a tem, abrasa o coração, seca as carnes, fadiga o entendimento, rouba a paz de consciência, faz tristes os dias da vida e afasta da alma o contentamento e a alegria”.

Às vezes se apresenta de forma sutil, sem nos darmos conta. Em outras ocasiões, deixa transparecer toda a sua virulência, destruindo na alma todo e qualquer bom sentimento. Entretanto, Verdiani (2006, p. 11) nos adverte que a inveja nem sempre é perceptível:

Seu caráter dissimulado, secreto e paciente dificulta sua percepção pela maioria das pessoas, pois a inveja pode assumir condutas distintas, como: indiferença, ironia, maledicência, calúnia, infâmia, indignação, capricho, deboche, ódio [...], desespero, e tantos outros artifícios…

Os autores clássicos são concordes em afirmar que os invejosos estão condenados a odiar de forma inextinguível, pois o ódio provocado pela ira se apazigua facilmente mediante a reparação, mas o ódio nascido da inveja não se amansa nem admite um pedido de desculpas. Mais ainda, irrita-se com os benefícios recebidos. Todavia, podemos nos perguntar em que âmbitos a inveja se desenvolve e qual seu principal intento:

… a inveja é um dos pecados mais estendidos [...]. Impera em todo o mundo e mora especialmente nas cortes e palácios, nas casas dos senhores e príncipes, nas universidades e cabidos e ainda, nos conventos de religiosos [...] seu objetivo e meta é perseguir aos bons e aos que por suas virtudes são altamente apreciados (GRANADA, 1848, p. 132).

A inveja fez e continua fazendo verdadeiros estragos entre os homens. Pode ser comparada a um câncer silencioso ou a uma úlcera afetiva que corrói o convívio e tira a paz. Seu intuito não é somente possuir o que é do outro, pois, de acordo com Alberoni (1996, p. 55) “a inveja visa tanto o ter quanto o ser, os objetos como a qualidade, os bens como os reconhecimentos.”

Convém ressaltar que o estudo sobre a natureza da inveja tem uma larga tradição no âmbito da cultura católica e comporta diversas manifestações. Vários filósofos e teólogos fizeram pormenorizadas descrições fenomenológicas sobre essa temática. Também são numerosas as referências sobre o vício da inveja ao longo da literatura universal, desde o mundo grego até hoje.

A partir das leituras da Retórica de Aristóteles, Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, podemos encontrar esse comportamento presente em muitas de suas narrativas. O filósofo grego Antístenes (444-371 a.C.) já dizia que “a inveja consome o invejoso como a ferrugem ao ferro”. Ovídio (2007, p. 39), em sua obra Metamorfosis, nos apresenta a inveja como uma divindade terrível e venenosa, desprezada e odiada pelos mesmos deuses. As descrições feitas de seu aspecto e de seu âmbito são muito eloquentes:

A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o Sol. Nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Têm os dentes manchados de tártaro, o ventre esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesmo, e este é seu suplício.

Contudo, pode-se afirmar que não é tarefa anacrônica estudar a fenomenologia da inveja. Uma recente pesquisa feita pela Agência Toledo & Associados nos fornece subsídios que atestam a atualidade desse tema. Na pesquisa, constatou-se que, dentre os sete pecados capitais, a inveja é a mais conhecida dos brasileiros. Enquanto 45% dos 407 entrevistados não se lembravam dos pecados capitais, todos conheciam a inveja e suas principais consequências.

Sua esfera de estudo tampouco corresponde somente aos moralistas, pois diversos psicólogos, filósofos e sociólogos têm fornecido valiosas contribuições para a análise da alma invejosa. Convém recordar que, na atualidade, a inveja tem sido objeto de constantes debates e palestras, especialmente nos meios empresariais, onde se examina seu caráter nocivo para o bom desenvolvimento profissional.

De acordo com o estudo do psicanalista austro-brasileiro Norberto Keppe, diversas enfermidades têm sua origem na inveja. Outro recente trabalho científico realizado pelo psicólogo Antônio Soares (2007, p. 2) constatou que a inveja é uma das mais influentes causadoras da infelicidade do homem contemporâneo. Soares (2007, p. 02) definia inveja como “a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for”.

Inácio Almeida

“Porque deixei de ser protestante”. Conversão de Dave Armstrong.

Depois de se enveredar na busca pela verdade, Dave Armstrong é recebido na Igreja Católica, em 1992 junto com sua esposa Judy. Eis alguns 150 motivos porque deixou o protestantismo.
  1. A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, Apostólica) e possui a moralidade cristã mais profunda e sublime: espiritual, social moral, e filosófica.
  2. Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).
  3. Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia “somente a fé”. É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia, falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico e relativístico. Essas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a “teoria” do Protestantismo).
  4. O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17, 20-23) (Rm 16, 17) (1 Cor 1, 10-13).
  5. A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o mundo (Jo 17, 23).
  6. Por causa do Catolicismo se unificou a visão Cristã completamente do sobrenatural.
  7. O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).
  8. O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática, que é centralizada no papado.
  9. O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.
  10. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.
  11. O Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal” que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.
  12. Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra a igualdade e o Cristianismo universal.
  13. A Cristandade católica unificada – antes do século XVI não tinha sido infestada pelas trágicas guerras religiosas.
  14. O Catolicismo retém os elementos do mistério, do sobrenatural e do sagrado no Cristianismo, se opondo assim à secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.
  15. O individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, deixando o “quadro público” estéril de influência Cristã.
  16. A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometerem, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega a responsabilidade estatal e cívica.
  17. O Protestantismo se apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um fundador. Assim que dois ou mais destes se contradizem um ao outro, o erro está presente).
  18. Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em colocar os pastores num pedestal muito alto. Por causa disso, congregações evangélicas experimentam uma severa crise, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.
  19. O Protestantismo, devido à falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje, 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.
  20. O Catolicismo retém a Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica. Era o critério da verdade usado pelos primeiros Cristãos.
  21. Muitos protestantes levam uma visão escura em geral da história Cristã, especialmente os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Essa ignorância e hostilidade conduzem ao relativismo teológico, ao anticatolicismo, e a um constante processo desnecessário de “reinventar a roda”.
  22. O Protestantismo no início era anticatólico e permanece assim até os dias atuais. Isso está obviamente errado e é antibíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então – logicamente – o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é antiprotestante.
  23. A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (At 15) o qual definido, desenvolveu a doutrina Cristã e os demais concílios.
  24. A maioria dos protestantes não tem bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblica (1 Tm 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.
  25. O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. A doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou Z, não tem nenhuma Tradição protestante unificada.
  26. O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a “restauração do puro”, “primitivo” Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um “parasita” do Catolicismo.
  27. A noção protestante da “igreja invisível” também é moderna na história do Cristianismo e estranho à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então é falso.
  28. Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar “cultos”), eles dizem “a Igreja ensinada”. . . mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.
  29. O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial na América protestante) no qual invariavelmente o homem centralizou “cultos” como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Ciência Cristã etc.
  30. A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (como no magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensarem que eles têm uma linha direta com Deus. Basta uma Bíblia, o Espírito Santo e uma mentalidade individual. Não têm nenhuma segurança e garantia em dizer que são “infalíveis” sobre a natureza do Cristianismo.
  31. As “técnicas” de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivaram diretamente do texto da Bíblia. Algumas técnicas se igualam e se assemelham à lavagem cerebral.
  32. O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e pastores é truncado e abreviado, é individual e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.
  33. O protestantismo separa profundamente, a vida transformada no arrependimento para uma disciplina radical. “Um próprio ditado” luterano chama isso de “graça barata.”
  34. A ausência de uma idéia de submissão a uma autoridade espiritual no Protestantismo caiu no meio político onde as idéias de “liberdade” pessoal, “propriedade”, e “escolha” tem agora, uma extensão de dever cívico.
  35. O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias de altar, e “espaço sagrado” são preservadas. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, como “ginásios”. A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que suas próprias igrejas. Os protestantes, são viciados freqüentemente pela mediocridade na avaliação de arte, música, arquitetura, drama, imaginação, etc.
  36. O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Esse é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos e não pode ser despedido assim ligeiramente.
  37. O Protestantismo tende a opor matéria e espírito, enquanto favorecendo o posterior, é um pouco Gnóstico nesta consideração.
  38. O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) ( Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18)
  39. O Protestantismo limita ou descrê no sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção de que a matéria pode ser veículo da graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeitam todos os sacramentos.
  40. Os Protestantes excessivamentes desconfiam da carne (”carnalidade”), freqüentemente caem no fundamentalismo, um legalismo absurdo não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.
  41. Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de “espiritual” e “carnal”, como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos os pecadores são, no final das contas, espirituais.
  42. O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.
  43. A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um símbolismo que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26, 26-28) (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença.
  44. O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19, 4-5) (1 Cor 7, 14,39) (Efésios 5, 25-33).
  45. O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).
  46. O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (1 Cor 7, 8; 7, 27 ; 7, 32) (Mt 19,12).
  47. O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (At 8,18) (Hb 6, 2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.
  48. Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 2, 37-39; 16,15; 16, 33; 18,8) (1Cor 1,16) (Cl 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.
  49. A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mc 16,16) (Jo 3,5) (At 2,38; 22,16) (Rm 6,3-4) (1 Cor 6,11) (Tt 3,5).
  50. Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 6,13) (1 Cor 12,9,30) (Tg 5,13-16).
  51. O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gen 2,24) (Ml 2,14-16) (Mt 5,32) (Mt 19,6,9) (Mc 10,11-12) (Lc 16,18) (Rm 7,2-3) (1 Cor 7,10-14,39).
  52. O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 1,28; 28,3; 127,3-5).
  53. O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio à Tradição Cristã universal. (Gn 38,8-10; 41,52 (Lv 26, 9) (Dt 7,14) (Rt 4,13) (Lc 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga.
  54. O Protestantismo principalmente com sua asa liberal, em 1930, aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal e da Bíblia. (Ex 20,13) (Is 44,2; 49, 5) (Jr 1,5; 2,34) (Lc 1,15,41) (Rm 13,9-10).
  55. O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permite mulheres como pastoras (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e da Bíblia (Mt 10,1-4) (1 Tm 2,11-15; 3,1-12) Tt 1,6).
  56. O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formal e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gn 2,18-23) (1 Cor 11,3-10) e na Tradição Cristã.
  57. Atualmente o Protestantismo nega com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (1 Cor 11,3) (Ef 5,22-33) (Cl 3,18-19). Isso também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12) (Gl 3,28) (Ef 5,21).
  58. O Protestantismo liberal (notavelmente o Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o “matrimônio” entre sí, sendo contrário a antiga Tradição Cristã universal, e à Bíblia (Gn 19,4-25) (Rm 1,18-27) (1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.
  59. O Protestantismo liberal aceitou métodos críticos” mais altos” de interpretação bíblica que conduzem à destruição da reverência Cristã tradicional.
  60. Muitos protestantes liberais jogaram fora várias doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres etc.
  61. Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.
  62. O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwingli, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma “natureza de pecado”. O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. Retém ainda, a natureza de algum homem bom, embora ele tenha uma tendência para pecar (”concupiscência”).
  63. O Protestantismo clássico e o Calvinismo de hoje põem Deus como o autor do mal. Eles alegam supostamente que os homens fazem o mal e violam seus preceitos sem ter qualquer vontade livre para fazer. Isso é blasfemo, e torna Deus em um demônio.
  64. No Protestantismo e pensamento Calvinista, o homem não tem livre vontade para escolher entre o bem e o mal. Quando eles pecam, é porque Deus os predestinou ao inferno, embora eles não tenham nenhuma escolha!
  65. O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos
  66. O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 12,28) (Lc 10,27) (Jo 20,24-29) (At 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e muitos outros grandes pensadores.
  67. O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isso corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia e a Tradição.
  68. Outros protestantes por exemplo, muitos batistas, negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os Apóstolos).
  69. O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possui nenhuma autoridade coletiva, assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindicam ter “apóstolos” ou “profetas” entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.
  70. O Protestantismo especialmente o pentecostalismo, tem uma fascinação imprópria para o “fim do mundo” muita tragédia humana é o resultado de tais falsas profecias.
  71. A ênfase do pentecostalismo conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas e econômicas aqui na terra.
  72. O Pensamento protestante separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias (divisão em dois) são simplesmente complementares em lugar do contraditório.
  73. O Protestantismo se contradiz a Bíblia indo contra aos sacramentos.
  74. O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.
  75. O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.
  76. O Protestantismo separa a Bíblia da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.
  77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.
  78. O Protestantismo é contra a Tradição, sendo que ela é obra do Espírito Santo.
  79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual.
  80. O Protestantismo (especialmente Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mt 5,17-19) (Mc 7,8-11) (Lc 24,27,44) (Jo 5,45-47).
  81. O Protestantismo impõe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.
  82. O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).
  83. O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).
  84. O Protestantismo descarta a reverência dos santos. A Teologia católica não permite adoração dos santos na mesma moda como é dirigida para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados.
  85. Muitas dianteiras de protestantes pensam que o Espírito Santo só fala com eles, e não com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!
  86. Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença (”sola fide “).O Calvinismo com seu Deus cruel, os homens foram virados para uma tal extensão que eles se tornaram unitários (como na Nova Inglaterra). Muitos fundadores de cultos recentes partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, O Modo Internacional, etc.).
  87. O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os evangelistas de televisão).
  88. O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama à fidelidade em lugar de ir para o “sucesso”, não estatísticas lisonjeiras.
  89. O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.
  90. O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc.
  91. O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Tudo em “nome-disto-e-reivindicação-daquilo” movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.
  92. O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal são buscados mais que piedade, e são vistos como uma prova do favor de Deus, como o puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.
  93. O protestantismo crescentemente não tolera perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente. em seus seminários e faculdades.
  94. O protestantismo tolera heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.
  95. Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeitas aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.
  96. Também as seitas anteriores aos pentecostais, ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.
  97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo religioso.
  98. “Pecar”, em algumas denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológico ou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.
  99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, são claramente católicas em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.
  100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.
  101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) ( Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras.
  102. A sola scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para a Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.
  103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola scriptura.
  104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em (1 Cor 11,2) (2 Ts 2,15, 3,6) (Cl 2,8). Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana com a Tradição que os próprios Apóstolos deixaram aos sucessores.
  105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas.
  106. Em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia eram originalmente orais (por exemplo, todo o ensino de Jesus) – Ele não escreveu nada.
  107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a Tradição. (Mt 15,3,6) (Marcos 7,8-9,13) Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.
  108. Tradição cristã, apostólica (Lc 1,1-2) (Rm 6,17) (1 Cor 11,23 15,3) (Jd 1,3), ou Tradição Cristã “receptora” acontece em (1 Cor 15,1-2) (Gl 1,9,12) (1 Tess 2,13).
  109. Os conceitos de “Tradição”, “evangelho”, “palavra de Deus”, “doutrina”, e “a Fé” são essencialmente sinônimas, e tudo é predominantemente oral. (2 Ts 2,15; 3, 6) (1 Ts 2,9,13) (Gl 1,9) (At 8,14). Se Tradição é uma palavra suja,como se afirma no protestantismo, então assim é o “evangelho” e “palavra de Deus!”
  110. São Paulo, em (1 Tm 3,15) põe a Igreja sobre a Bíblia como coluna e fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.
  111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em (2 Tm 3,16). O Catolicismo concorda em grande parte para estes propósitos, mas não exclusivamente, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de “Bíblia”, o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé.
  112. O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a Sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.
  113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em “bibliolatria”, quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a revelação para eles, está somente no Alcorão.
  114. O Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) eram históricos, como era a oração dos apóstolos. Então, a tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram que sola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma “tradição”.
  115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas a arte sagrada, eram os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.
  116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina) e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.
  117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordariam entre si, pois existem a multiplicidade de denominações.
  118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a Tradição. É necessário então falar na Igreja Católica, ela é a que evita a confusão, o erro, a anarquia e a divisão.
  119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante. As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.
  120. O Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., o Concílio de Cartago provou que a Bíblia não está autenticada, como acredita o Protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.
  121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros “Deuterocanônicos” que os protestantes chutaram para fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo que aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.
  122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isso é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isso peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável com a Igreja católica por ter decidido o Cânon e por preservar a Bíblia intacta durante 1400 anos.
  123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 14,18) (Is 66,18,21) (Ml 1,11) (Hb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcede espaço e tempo.
  124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isso. A Igreja é o “Corpo” de Cristo, um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpada e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.
  125. O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 5,20; 7,20-24) (Rm 2,7-13) (1 Cor 6,11).
  126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46) (Lc 18,18-25) (Jo 6,27-29) (Gl 5,6) (Ef 2,8-10) (Fl 2,12-13; 3,10-14) (1 Ts 1,3) (2 Ts 1,11) (Hb 5,9) (Jd 1,21) Essas passagens também indicam que a salvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.
  127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27) (Rm 2,6) (1 Cor 3,8-9).
  128. Os protestantes têm convicção de que aceitando Jesus como Salvador já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensinam (Fl 3,11-14) (Hb 4,1) (Tt 1,2) (1 Ts 5,8) ( Tt 3,7) (Mt 25,1-13) onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.
  129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a “salvação”. Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: (1 Cor 9,27) (Gl 4,9; 5,1,4) (Cl 1,22-3) (1 Tm 1,19-20; 4,1; 5,15) (Hb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15).
  130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja Católica não ensina que ninguém é salvo através de trabalhos a parte, porque a fé e obras são inseparáveis. Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente estava na realidade condenada pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.
  131. O Protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (At 19,18) (Tg 5 15-16) (Ne 9,2) (Ne 1, 6). (Jo 3,6).
  132. O Protestantismo descrê na penitência ou castigo temporal para perdoar pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia por exemplo, (Nm 14,19-23) (2 Sm 12,13-14) (1 Cor 11,27-32) (Hb 12,6-8).
  133. O Protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrer com Cristo: (Mt 10,38; 16,24) (Rm 8,13,17) (1 Cor 12,24-6) (Fl 3,10) (1 Pd 4,12,13).
  134. Igualmente, o Protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ou sofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, (Ex 32,30-32) (Nm 16,43-8; 25,6-13) (2 Cor 4,10) (Cl 1,24) (2 Tm 4,6).
  135. O Protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitência, apesar de evidências suficientes na Bíblia: (Mq 7, 8-9) (Ml 3,1-4) (2 Mc 12, 39-45) (Mt 5, 25-6; 12,32) (Lc 16,19-31) (1 Pd 3,19-20) (1 Cor 3,11-15) (2 Cor 5,10).
  136. O Protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e Jo 20,23). Isso não é diferente do que São Paulo fez em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5) (2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la, “joga-se fora o bebê com a água de banho”.
  137. O Protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição à Tradição Cristã e à Bíblia (Tb 12,12) (2 Mc 12, 39-45) ( 2 Tm 1, 16-18). Já no primeiro século, da Era Cristã, a prática de orar pelos mortos já era registradas em muitas inscrições gravadas nos túmulos de santos cristãos e mártires da fé.
  138. O Protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30) (1 Cor 15, 29) (Mt 17, 1-3; 27,50-53) eles podem interceder por nós (2 Mc 15,14) (Ap 5, 8; 6, 9-10).
  139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da confirmação Bíblica e a Tradição Cristã (Mt 18,10) (At 12,15) ( Hb 1,14) (Ap 8, 3-5).
  140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Ap 1,4; 5,8; 8,3-4) (Zc 1,12-13) (Os 12,5) (Gn 19, 17-21).
  141. O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: (Gn 3,15) (Lc 1,28) (”cheia de graça” interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa “sem pecado”); Maria representando a Arca da Aliança (Lc 1,35) (Ex 40,34-8) (Lc 1,44) (2 Sm 6,14-16) (Lc 1,43) (2 Sm 6,9) A Presença de Divina requer santidade extraordinária) pois Deus não habitaria no meio do pecado.
  142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a suposição improvável. (Henoc em Gn 5,24 e Hb 11,5) (Elias em 2 Rs 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) (”Êxtase” em 1 Ts 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).
  143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã e o acordo unânime dos fundadores protestantes Lutero, Calvino, Zwingli, etc.
  144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (João 19, 26-27) “Veja a mulher do Céu” (Ap 12, 1,5,17). Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e as orações dela são de grande efeito para nós. (Ap 5,8; 8,4; 6,9-10).
  145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e da forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja. Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: (Mt 16,18-19) (Lc 22,31-2) (Jo 21,15-17) são as passagens “papais” mais diretas. O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Mc 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (At 2,37-8,41). Ele faz o primeiro milagre na Igreja (At 3,6-8), profere o primeiro anátema (At 5,2-11), é o primeiro a ressuscitar um morto (At 9,40-41), o primeiro a receber os Gentios (At 10,9-48), O nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes). Essas são algumas evidências que destacam Pedro dos outros Apóstolos.
  146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isso é inegável. Nenhum protestante imparcial teve a coragem e a ousadia de contestar tudo isso, pois só o que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se herdou destes numa sucessão ininterrupta da Igreja Católica, tem foros de verdade revelada, portanto digna de fé.
  147. O Protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica a parte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os Valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditam.
  148. Os Católicos têm o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia sócio-econômica-política, uma mistura de elementos “progressivos” e “conservadores” distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. O Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.
  149. O Catolicismo tem a melhor filosofia cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro. Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, “todas juntas.” Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!
  150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos a Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.

Aumentam vocações sacerdotais na Índia apesar da perseguição.

Dom Anthony Chirayath, Bispo de Sagar (Índia)

Um bispo da zona norte da Índia assegurou que apesar da intensa perseguição contra os cristãos na região, o número de vocações sacerdotais mantém um firme crescimento.

Em declarações difundidas pela Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Bispo de Sagar, Madhya Pradesh, Dom Anthony Chirayath, assinalou que “quando começou a diocese em 1968 havia apenas 600 católicos e três sacerdotes, agora somos 35″.

Segundo o Bispo isto ocorre apesar dos atos de perseguição e a discriminação contra as minorias religiosas no país. Só no ano 2009, as autoridades reconheceram 654 ataques por motivos religiosos.

Dom Chirayath destacou que os jovens se armam de valor para servir na Igreja pois “sabem que, depois de Orissa, há perseguições e estes incidentes –o assassinato de sacerdotes e religiosas– são conhecidos por todos”.

“Muitas religiosas foram vítimas de ataques sexuais, assaltos, assassinatos, mas as jovens seguem optando por ser religiosas nos lugares onde houve perseguição”, acrescentou o Bispo e explicou que a maioria das vocações provém de Kerala, onde a comunidade siro-malabar é particularmente forte.

“Os jovens estão envolvidos nas atividades sociais e religiosas, trata-se de uma fonte de inspiração para ajudar os pobres e necessitados como sacerdotes ou irmãs”, indicou e assinalou que o crescente número de candidatos ao sacerdócio levou a desenvolvimento de um seminário menor que atualmente conta com 25 seminaristas.

Ajuda à Igreja que Sofre apoiará a estes futuros sacerdotes, com 18 mil euros para a construção da capela do seminário, que será capaz de albergar até 60 pessoas.

Fonte: ACI

Quando Madre Teresa me servia o café da manhã.

Centenário de seu nascimento é ocasião para lembrar a mulher cuja bondade não tinha limites

Por Renzo Allegri

Em muitas partes do mundo estão em curso manifestações em memória do centenário do nascimento de Madre Teresa de Calcutá, celebrado em 26 de agosto. Grandes cerimônias estão sendo preparadas na Índia – país onde a Madre viveu a maior parte de sua existência terrena e onde está sepultada – e na Albânia, onde nasceu, mas inúmeras iniciativas de menor porte estão previstas nas paróquias e associações voluntárias de todo o mundo, organizadas principalmente pelos jovens, para lembrar esta figura extraordinária.

Ao lado de Padre Pio e João Paulo II, Madre Teresa foi uma das pessoas que marcaram profundamente a história do cristianismo de nosso tempo. Padre Pio, com a chama de sua altíssima experiência mística; João Paulo II, com o vento impetuoso de sua ação e suas constantes viagens apostólicas; Madre Teresa, com o amor, desprendido e absoluto, pelos mais necessitados. Seu exemplo e seus ensinamentos inspiraram crentes e não crentes, e permanecem vivos ainda hoje.

Todos os que conheceram Madre Teresa guardam lembranças extraordinárias. Especialmente aqueles que tiveram a oportunidade de viver próximos a ela. Mas também os jornalistas que dela se aproximaram em seu trabalho. Nós, jornalistas, graças à nossa profissão, nos vemos próximos de todo tipo de personagem. Por quarenta anos, fui enviado especial de grandes jornais, tendo a oportunidade de conhecer e entrevistar um incontável número de pessoas famosas: artistas, políticos, cientistas, atletas, divas do espetáculo, assassinos e santos.

Entre os “santos”, houve Padre Pio, Madre Teresa, João XXIII e outros, cujos processos de beatificação estão em curso, como João Paulo II, Giorgio La Pira, Marcello Candia, Frei Cecilio Cortinovis. Escrevi artigos e livros sobre todos eles; e de todos conservo recordações especiais, porque estas pessoas tinham um carisma irresistível, e uma vez tendo-os conhecido, é impossível esquecê-los. Representavam a vida em sua acepção essencial e eterna, transmitindo esperanças que ultrapassam as barreiras do tempo. Mas de todos eles, sem dúvidas minhas lembranças mais vívidas se referem à Madre Teresa.

Graças a uma série de estranhas coincidências, tive diversos encontros com ela, longas conversas, viagens de automóvel em sua companhia. Posso dizer que desenvolvi por ela um profundo afeto, e que ela demonstrava tal benevolência, que de minha parte considerava uma amizade – algo que eu, em minha vaidade superficial, por vezes tirei proveito, pedindo-lhe favores que eu mesmo julgava impossíveis, mas que a Madre, em sua infinita bondade, sempre encontrava um meio de me contentar.

Incrível. Estou certo de que todos aqueles que estiveram próximos de Madre Teresa puderam constatar sua amorosa disponibilidade. Era certamente uma grande santa, mas também uma mulher de uma sensibilidade deliciosa, de uma boa vontade tão grande que se sentia triste quando não conseguia atender a algum pedido.

Escrevi muitos artigos sobre Madre Teresa, e também alguns livros. Neste momento, para o centenário de seu nascimento, reuni em um pequeno volume, publicado pela Editrice Ancora, algumas memórias e, principalmente, algumas de suas palavras; não gostava muito de falar. Mas, quando o fazia, era fascinante em seu modo essencial e incisivo de expor seus pensamentos. Fala preferivelmente por meio de imagens; seus argumentos eram uma sequência de fatos que levava a uma conclusão inevitável.

O título de meu livro é “Madre Teresa me disse” (“Madre Teresa mi ha detto”); um título pretensioso. Talvez somente alguém que tivesse de fato vivido em Calcutá ao lado da irmã pudesse usar um título como esse, mas este não é meu caso. Conheci Madre Teresa, entrevistei-a em diversas ocasiões, e nada mais. Porém, como já disse, somente por sua benevolência, me sentia muito próximo a ela, e este título, “Madre Teresa me disse”, reflete de fato uma extraordinária realidade.

Em 1965, lendo um livro de Pier Paolo Pasolini, encontrei algumas linhas dedicadas à Madre Teresa, a quem o escritor havia conhecido durante uma de suas viagens à Índia. O fato de Pasolini ter sido tão profundamente tocado pela irmã atiçou minha curiosidade. Foi o primeiro contato. Passei a recolher informações, e cada novo dado minha curiosidade aumentava.

Decidi então que devia encontrar e entrevistar aquela freira; algo que só foi possível após uma espera de 15 anos. Mas não se tratou apenas de uma entrevista, e sim de uma série de encontros.

Os aspectos que mais me impressionaram de imediato foram sua enorme sensibilidade e sua bondade ilimitada. Eu era um jornalista com outro qualquer, na prática um incômodo que a fazia perder tempo; mas mesmo quando eu divagava em perguntas talvez inúteis e pouco pertinentes, jamais vi um mínimo sinal de desaprovação de sua parte.

Quando estava em Roma e pedia para vê-la, ela me recebia no convento no Celio, onde se encontra a Casa das Missionárias da Caridade, por ela fundada. Ela dizia: “Te aguardo amanhã de manhã, às cinco e meia”. Neste horário havia a missa reservada às irmãs, e a Madre desejava que, antes de falar comigo, nos uníssemos por alguns instantes em oração. Chegava sempre pontualmente e encontrava, à porta do convento, uma irmã que já me aguardava e então seguíamos para a capela. Participava da missa ao lado da Madre, que permanecia ajoelhada no chão, no fundo da capela; para mim, porém, ela pedia uma cadeira. Do lugar onde ficava podia observar todas as irmãs e também a Madre, que não fazia nada de especial; ficava encolhida de joelhos, concentrada em oração silenciosa, como se não existisse. Mas justamente daquela posição de anulação física, transmitia uma energia poderosa, despertando infinitas considerações que horas de conversa não seriam capazes de sugerir.

Após a missa, a irmã que me recebera me acompanhava até uma saleta no interior do convento, onde, infalivelmente, chegava Madre Teresa pouco depois, trazendo nas mãos uma bandeja com o café da manhã. Madre Teresa me servia o café; fazia questão de fazê-lo e não permitia que nenhuma outra irmã o fizesse. Na primeira vez, me senti embaraçado, e fiz menção de impedi-la, dizendo não estar com fome e nunca ter fome de manhã. Ela percebeu meu constrangimento, mas não havia como impedi-la; serviu-me com um comovente amor materno. Café, leite, marmelada, biscoitos. Aquela sua atenção falava mais que as entrevistas. Em seguida, após o café da manhã, ela me concedia seu tempo. Eu tomava minhas anotações com as perguntas, ligava meu gravador, e ela respondia.

Ouvindo novamente estas gravações, me dei conta de que algumas de minhas perguntas eram realmente estúpidas, inúteis e superficiais, mas ela respondia com calma, levando a conversa para temas importantes ou ressaltando, em determinados fatos, o aspecto no qual residia um ensinamento importante.

Como disse, quando passei a me sentir mais íntimo da Madre, pedi-lhe favores talvez pouco pertinentes à sua condição de religiosa.

Certa vez lhe perguntei se aceitaria ser madrinha em um batizado. No Natal de 1985, Al Bano (Albano Carrisi), o famoso cantor de Puglia, foi pai pela terceira vez: era uma menina, Cristel. Somos muito amigos, desde o início de sua carreira, e ele é padrinho de batismo de um de meus filhos. Em maio de 1986, Cristel já estava com cinco meses e ainda não havia sido batizada; sabia que Al Bano tinha uma sólida e concreta fé. Indaguei então por que ainda não havia batizado sua filha. Me respondeu que adiara a cerimônia de batismo porque não desejava que o rito religioso se transformasse num evento público, com fotógrafos e jornalistas, com ocorrera em seu casamento; queria uma cerimônia religiosa privada, e me pediu que o ajudasse a organizá-la, de preferência em Roma.

Falei então com o bispo eslovaco Dom Pavel Hnilica; uma pessoa extraordinária, também ele um santo, amigo pessoal de Madre Teresa; foi ele que me apresentou à irmã. Perguntei-lhe se poderia batizar a filha de um amigo, perguntando também se seria possível ter Madre Teresa como madrinha. “Não acredito que consiga”, disse o bispo, “mas te aconselho a pedir diretamente a ela; é uma mulher imprevisível”. A Madre estava em Roma. Me enchi de coragem e fiz o pedido; ela me fitou séria por um tempo, e em seguida disse: “Como religiosa, não posso assumir esta responsabilidade jurídica. Mas posso fazê-lo como madrinha espiritual”. E assim foi. O batismo foi celebrado na capela privada do bispo. Somente um fotógrafo estava presente, e as fotografias foram mais tarde distribuídas gratuitamente, sendo publicadas até no Japão.

Dois anos mais tarde, em agosto de 1988, alguns amigos me contaram uma história muito comovente. Um jovem casal de um país próximo ao Lago de Bracciano teve gêmeos quíntuplos. Como costuma ocorrer nestes casos, os bebês permaneceram um longo período na incubadora, e foram salvos graças ao grande amor de seus pais e ao empenho dos médicos. Quando finalmente deixaram o hospital, pensou-se logo nos batismos. “É preciso fazer uma grande festa”, diziam os amigos do casal. Um deles me pediu que organizasse algo que atraísse a atenção dos jornais. Pensei em Madre Teresa. Tinha a certeza que ela, ao saber da história, aceitaria. E assim se deu. A cerimônia foi realizada na antiga capela de Santa Maria di Galeria. Cada um dos cinco bebês tinha seu próprio padrinho, conforme estabelece a Igreja, mas todos tiveram Madre Teresa como sua “madrinha espiritual”. A Madre, embora tão atarefada, dedicou metade daquele dia ao batizado. Os jornais, naturalmente, cobriram o evento, publicaram fotografias e foi uma grande festa.

Quando penso na Madre, a imagem que me vem à mente é dela em oração. A primeira vez que viajei de automóvel em sua companhia, tive a honra de sentar-me ao seu lado. Íamos da Casilina, na periferia de Roma, onde há uma casa das “Missionárias da Caridade”, ao Vaticano, onde a Madre seria recebida pelo Papa.

O automóvel partiu em alta velocidade; estávamos atrasados, e não se podia fazer o Papa esperar. Madre Teresa olhava a paisagem pela janela; seu olhar era sereno. Após alguns minutos, pediu-me que a acompanhasse em suas orações. Fizemos o sinal da cruz, e ela, com um rosário nas mãos, iniciou as orações em voz baixa, recitando o “Pai Nosso” e a “Ave Maria” em latim. Nós orávamos com ela.

Enquanto o automóvel acelerava, nervoso, através do tráfego caótico e intenso, freando bruscamente e se precipitando perigosamente nas curvas; eu mantinha-me agarrado à manopla da porta. Madre Teresa, ao contrário, estava completamente absorta em suas orações e mal se dava conta do que ocorria.

Encolhida sobre seu assento, estava em diálogo com Deus. Seus olhos estavam semi-cerrados. Seu rosto rugoso, reclinado sobre o peito, estava transfigurado; parecia quase emitir luz. As palavras das orações saíam de seus lábios precisas, claras, lentas, quase como se se detivesse para saboreá-las uma a uma. Não tinha a cadência de uma fórmula continuamente repetida, e sim o frescor de uma conversa viva e apaixonada. Parecia realmente que a Madre se dirigia a uma presença invisível.

Certa lhe perguntei, de surpresa: “Tem medo de morrer?”. Estava em Roma por alguns dias e quis visitá-la antes de retornar a Milão. Ela me fitou por algum tempo, como se quisesse compreender a razão da minha pergunta. Pensei ter feito mal em mencionar o tema, e tentei mudar de assunto. “A senhora me parece descansada”, disse. “Ontem me parecia muito cansada”. “Durmi bem esta noite”, respondeu ela. “Nos últimos anos, a senhora sofreu cirurgias delicadas, como a do coração; deve se preservar, viajar menos”, disse. “É o que todos me dizem, mas devo pensar na obra que Jesus me confiou. Quando não servir mais, será Ele quem me fará parar”.

E, mudando de assunto, perguntou-me “Onde mora?”. “Em Milão”, respondi. “Quando volta para casa?”. “Espero que ainda esta noite. Quero tomar o último avião, para que amanhã, sábado, possa estar com minha família”. “Ah, vejo que está feliz em voltar para casa, para sua família”, disse-me sorrindo. “Estou fora há quase uma semana”, respondi para justificar meu entusiasmo. “É natural que esteja feliz. Vá encontrar sua esposa, suas crianças, sua casa. É certo que seja assim”.

Permaneceu em silêncio por alguns instantes e então, retomando a pergunta que havia feito, prosseguiu: “estarei feliz como você se pudesse dizer que morreria esta noite. Morrendo, irei para casa também eu. Irei ao paraíso. Irei me encontrar com Jesus. Consagrei minha vida a Jesus; ao tornar-me freira, tornei-me a esposa de Jesus. Veja, tenho neste dedo uma aliança, como as mulheres casadas; fui desposada por Jesus. Tudo o que faço aqui nesta terra, faço por amor a Ele. Assim, ao morrer, voltarei para casa. Para meu esposo. Além do mais, no paraíso, encontrarei todos os que me são caros. Milhares de pessoas morreram nos meus braços. Já são mais de quarenta anos dedicados aos doentes e moribundos. Eu e minhas irmãs recolhemos nas ruas, principalmente na Índia, milhares e milhares de pessoas prestes a morrer. Nós as trouxemos às nossas casas e as ajudamos a morrer serenamente. Muitas delas espiraram em meus braços, enquanto eu sorria para elas e acariciava seus rostos trêmulos. E quando morrer, reencontrarei todas estas pessoas. Lá, estão à minha espera. Quem saberá a festa que farão ao rever-me? Como poderia temer a morte? Eu a desejo, a aguardo, porque finalmente me possibilitará voltar para casa”.

Em geral, nas entrevistas ou nas conversas, Madre Teresa era concisa, dando resposta curtas e rápidas. Mas naquela ocasião, diante de minha estranha pergunta, ofereceu-me um verdadeiro discurso. E enquanto me dizia aquelas coisas, seus olhos brilhavam com uma serenidade e uma felicidade surpreendentes.

Bispos filipinos criam game para ajudar na evangelização.



“Qual sacramento significa literalmente ‘imergir’ na água? a) confirmação, b) batismo, c) matrimônio, d) nenhum dos anteriores”. A resposta vale um avanço de fase. Isso mesmo, avanço de fase.

Trata-se de uma das perguntas do jogo “Paolo’s Journey” (”A Jornada de Paulo”), um game em 3D para computador criado por bispos filipinos para ajudar na catequese e na evangelização de jovens.

O objetivo do jogo é ajudar um Paulo menino a encontrar o caminho de volta para sua casa. Para isso, o jogador tem de guiá-lo através de fases respondendo a perguntas sobre fé, catequese e sacramentos. A cada acerto, os jogadores pulam de etapa e ajudam Paulo a encontrar as chaves para passar através das cavernas, por exemplo.

O jogo começa com Paulo correndo atrás de um gatinho perdido na floresta e caindo em um poço, que parece não ter fim. Assustado e chorando muito, Paulo recebe a visita de um anjo, que lhe diz para não ter medo e que pode escapar com segurança. Para isso, no entanto, o jovem deve demonstrar seu conhecimento sobre os ensinamentos da Igreja. A cada resposta correta do jogador/Paulo, novos caminhos vão se abrindo na busca de Paulo por seu gatinho e pelo caminho de volta a casa.

A iniciativa é da Comissão Episcopal de Catequese e Educação Católica da Conferência Episcopal das Filipinas.

O criador do jogo é o Padre Maximiliano Villanueva Junior, da diocese de Balanga. Segundo o sacerdote, o game foi baseado no Compêndio de Catequismo da Igreja Católica, do Papa Bento XVI. O projeto também vai ao encontro das orientações do pontífice, especialmente em sua mensagem pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais, de que a Igreja deve utilizar-se mais e melhor da mídia e de suas novas ferramentas na evangelização atual.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vaticano lança moedas com rosto do Papa em valor nominalVaticano lança moedas com rosto do Papa em valor nominal


Pela primeira vez após a troca de moedas na Europa, em que grande parte dos países adotou o euro em janeiro de 2002, o Estado da Cidade do Vaticano coloca em circulação suas moedas com a efígie do Santo Padre, com valor nominal. Até então, normalmente, as moedas cunhadas pelo Vaticano estavam reservadas aos colecionadores. Trata-se da primeira vez em que as moedas com a face de Bento XVI alcançam a União Europeia após essa, em dezembro de 2009, ter imposto que o Vaticano colocasse em circulação moedas com o valor declarado, ainda que com a autorização para continuar a vendê-las a maior preço para os colecionadores. Desde a metade deste mês de julho, as moedas começaram a circular em algumas lojas dentro do Vaticano, ainda que a distribuição estivesse reduzida a não mais que duas moedas de 50 centavos por cliente. Segundo a agência francófona I.Media, o Vaticano mandou cunhar aproximadamente 2 milhões de moedas de 50 centavos por um valor total de 1 milhão de euros. Dessa maneira, limitando a circulação ordinária a somente um tipo de moeda, a Cidade do Vaticano não deixará de atender o interesse dos colecionadores pelas séries completas. Segundo as previsões, é muito provável que as moedas vaticanas com a efígie do Papa desapareçam de circulação, pois ninguém irá querer desfazer-se delas.

O que o Papa faz durante as férias?

O verão é um tempo favorável para a escuta da Palavra do Senhor: é o que afirmou Bento XVI no domingo passado, durante o Angelus. Desde o dia 7 de julho, o Pontífice encontra-se na residência de Castel Gandolfo para um período de repouso. Um tempo dedicado, em particular, à escrita da terceira parte da sua obra sobre Jesus de Nazaré.

Sobre esse tempo de "férias" do Papa, confira o editorial do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi:

"Há alguns dias, o Papa começou a preparar o terceiro volume de sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume, dedicado à Paixão e à Ressurreição, do qual se estão preparando as traduções e edições nas diversas línguas e cujo lançamento nas bibliotecas está previsto para a próxima primavera [europeia], Bento XVI dedica-se agora à terceira e última parte, dedicada aos 'Evangelhos da infância'.

Como os fiéis puderam constatar por si mesmos, vendo o Papa por ocasião do Angelus no último domingo, Bento XVI, após alguns dias em Castalgandolgo, já aparece revigorado e sorridente, e imediatamente começou a se dedicar à atividade de leitura e estudo que, ainda que exigente, não o fadiga. E agora – como assinalei há pouco – começou a trabalhar em visto do término de sua obra sobre Jesus. É claro, então, o quanto ele carrega em seu coração o desejo de terminar esse grande projeto que iniciou anos atrás. No Prefácio ao primeiro volume, o Papa recordava ter começado a trabalhar nele durante as férias de verão de 2003, de ter dado forma definitiva aos capítulos entre 1º e 4 de agosto de 2004, e continuava: 'Após a minha eleição à sede episcopal de Roma, usei todos os momentos livres para levar adiante o livro'.

Por ocasião do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, muitas intervenções trouxeram à luz a importância crucial desta obra do Papa como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para os crentes encontrarem – através dos Evangelhos – a pessoa de Jesus: 'o Jesus real, o Jesus 'histórico' em seu verdadeiro e autêntico sentido', afirma com decisão o Papa. Levar-nos a encontrar Jesus! Eis o coração do serviço do sucessor de Pedro para a Igreja e para os homens de todos os tempos. É a isso que Bento XVI dedica as suas 'férias'. Obrigado. Boas férias – portanto – Santo Padre!".

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Chocante! Meu Deus, como é possível?

A imagem abaixo, ao contrário do que se pode supor, não retrata ferramenta de trabalho…


Este horrendo instrumento é utilizado por médicos e outros “profissionais” durante a realização de um procedimento abortivo.

Neste site existem outras fotos de instrumentos inimagináveis…além de imagens fortissimas deste horrendo crime conta inocentes.

Embaixo de algumas imagens há o nome do equipamento e uma breve descrição de sua utilidade, em inglês.

O site contém algumas imagens fortes.

Como é que alguém pode achar o aborto correto?

Não pergunto como católico, pergunto como humano.



Fonte: Blog Carmadélio

TV CATÓLICA ESTÁ CONVERTENDO OS NORTE AMERICANOS



Marcus Grodi ex-pastor presbiteriano convertido ao catolicismo, nos Estados Unidos, tem um programa às segundas-feiras, às 20h, na televisão EWTN (católica) com uma ótima audiência, no qual sempre entrevista um ex-protestante convertido.
Muitos ligam durante o programa para perguntar algo e terminam dizendo que já estão se convertendo. Saltou para 74 Milhões o número de católicos nos Estados Unidos, esse número é quase três vezes maior que o de evangélicos no Brasil.

Igrejas protestantes à venda, na Europa



por Fernando Nascimento.

A revista norte-americana SURSUM CORDA Special edition, noticiou que nos últimos anos, cinqüenta pastores protestantes se converteram ao Catolicismo, sendo que outros mais estão a caminho da Igreja Católica.

O artigo respectivo, da autoria de Elizabeth Althau, tem por título Protestant Pastors on the Road to Roma, (pp. 2-13).

Alan Stephen Hopes, ex-pastor, convertido ao Catolicismo, foi nomeado Bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II, após ter sido padre por vários anos.

NA EUROPA E ESTADOS UNIDOS ESTÃO VENDENDO IGREJAS EVANGÉLICAS:

Já aflorou até uma liquidação de venda de igrejas protestantes, na páginahttp://www.property.org.uk/unique/ch…. é possível ver várias. Algumas já foram convertidas em residências particulares ou hotéis.

Na Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda, dezenas de templos protestantes, foram convertidos em bancos, supermercados, museus e repúblicas estudantis em razão da perda de fiéis e dos escassos meios econômicos.

Já as confissões alemãs precisam de dinheiro para manter sua burocracia; no entanto, este dinheiro torna-se escasso em razão da diminuição de fiéis e paralisação econômica, fatores que repercutem no chamado imposto religioso, isto é, uma quantidade que o Estado retira dos cidadãos e repassa para a igreja a que pertence cada contribuinte. Por isso, os pastores têm optado pela venda dos templos. Na Alemanha, berço do protestantismo, 50% dos alemães já não crêem em Deus.

Fontes consultadas: La Razón – 21.01.2004, Instituto Emnid,

Bispos oferecem orientações para as eleições de outubro.


ACI


Os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (que compreende o estado do Rio de Janeiro, divulgaram, no início da semana, uma nota contendo orientações e critérios para as próximas eleições. Segundo os bispos, o eleitor deve votar em candidatos que defendam a dignidade da pessoa humana e a vida, a familia, a liberdade de educação.
Abaixo publicamos na íntegra o documento dos bispos do Leste 1.

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

O Brasil está vivendo um momento peculiar – oportunidades e dificuldades – na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política.

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denuncia distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos ferem os princípios que norteiam a doutrina social cristã.

O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão.

Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.

1. O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto,de exploração e mercado de menores, de eutanásia, e qualquer forma de manipulação genética.

2. O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.

3. O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre o Brasil e a Santa Sé.

4. O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.

5. O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.

6. Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.

Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apóiem os candidatos.

O trabalho político, ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.

OS BISPOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Regional LESTE 1 da CNBB