Um grupo de mulheres do Caminho Neocatecumenal cantava “Aleluia”, enquanto outros sustentavam faixas que diziam: “Papa, nós te amamos” e “Estamos 100% com o Papa”.
Ao redor de 30 defensores das mulheres sacerdotes haviam-se reunido diante da residência de Lambeth, enquanto Bento XVI estava com o arcebispo de Cantuária. Entre eles estava Peter Tatchell, ativista dos direitos homossexuais, que foi um dos líderes da campanha “Proteste contra o Papa”. Depois de ter atraído a atenção de todos os meios de comunicação, a Tatchell aguardava só um pequeno grupo.
Um grupo ainda mais duro de manifestantes foi o da Free Church. Um grupo de membros em sua maioria anciãos da Protestant Church Society havia-se reunido em frente à Abadia de Westminster para gritar contra o Papa. A todas as minhas perguntas sobre se estavam dispostos a escutar o Papa, a ler suas obras ou a se organizar em torno de valores comuns, a resposta direta foi: “Não”.
Mas o ambiente era de bom humor, com brincadeiras entre eles e ao passarem os sacerdotes católicos. Diante de um cartaz com o dizer “Não ao papismo”, um padre brincou: “é bom ver autênticos protestantes à moda antiga por aqui”.
Muitos dos católicos que levavam bandeiras e faixas na multidão disseram que estavam encantados com a forma como estava transcorrendo a visita. O consenso é que o índice de participação tem sido bom e que há um grande entusiasmo entre os fiéis.
A amabilidade dos anglicanos tampouco passa despercebida. “Eles têm sido muito generosos e amáveis”, disse o padre Jamison.
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