A Igreja recorda nesta sexta-feira, 6, o 32º aniversário de morte do Papa Paulo VI. O pontífice Giovanni Battista Montini faleceu no dia 6 de agosto de 1978 enquanto repousava na residência apostólica de Castel Gandolfo. Para homenageá-lo, o bispo de Albano (diocese onde está localizada Castel Gandolfo), Dom Marcello Semararo, presidiu uma Missa na Basílica Vaticana.
Em sua homilia, o prelado ressaltou a grande sensibilidade missionária do Papa Montini, que foi o primeiro pontífice na história a fazer viagens ao exterior. O seu lema episcopal, e depois papal, mostrava o total abandono ao Senhor na realização do seu chamado: "In nome Domini". Mostrava também a total disponibilidade, ressaltada na homilia do bispo de Albano.
O prelado afirmou que o Papa Paulo VI tinha uma programa missionário de evangelização que ficou claro em sua encíclica "Evangeli nuntiandi". Segundo ele, a vocação da Igreja para a missão "é um dom e dever, apelo, chamado e resposta, identidade da Igreja, obediência na fé e na fidelidade desta vocação".
"A Igreja é amor que cuida, uma realidade que retifica, uma fortuna para se possuir e um chamado apologético, pastoral e apostólico". Bento XVI, falando sobre a figura de Paulo VI durante as primeiras vésperas na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, quando anunciou a criação do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, sublinhou a sensibilidade missionária de Paulo VI, que foi "sábio da complexidade da obra evangelizadora" e destacou que "esteve viva nele a percepção da fratura entre Evangelho e Cultura.
Em 1965, Paulo VI conclui o Concílio Vaticano II, iniciado por seu antecessor, João XXIII. Além da evangelização, Paulo VI se dedicou também ao diálogo interreligioso. Faleceu em Castel Gandolfo, para onde partira já doente para exprimir sua proximidade espiritual aos cidadãos durante a Festa da Transfiguração do Senhor.
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